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sábado, 12 de julho de 2014

Eleições democráticas e alternância do poder

Em 1964, os militares assumiram o poder com o objetivo, segundo eles, de manter a democracia, e evitar a sucumbência ao comunismo no Brasil. Os generais-ditadores pregavam que era uma transição, e que as eleições presidenciais para 3 de outubro de 1966.

A ditadura brasileira entrou em decadência, quando o governo não conseguiu mais estimular a economia, controlar a inflação crônica e os níveis crescentes de concentração de renda e pobreza provenientes de seu projeto econômico.

Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a ditadura militar durou 21 anos.

Atualmente vivenciamos um arrojado aparelhamento estatal e um novo modelo de locupletamento do poder, mais avançado do que os traumáticos mecanismos usados em 64, mas, similares e eu diria, até mais eficientes dos que usados pelos golpistas da Ditadura Militar. 

Este refinado sistema irriga a população com dependetismo estatal e a cooptação desmedida das estruturas nos poderes da República. Além disso, substituiu-se a "Doutrina de Segurança Nacional", (que justificava ações militares como forma de proteger o "interesse da segurança nacional" em tempos de crise), pela Doutrina do Bem contra o Mal, do Nós contra Eles.

Caminhamos a passos largos para um projeto que tem o único objetivo, desmontar a República e recriá-la conforme doutrinamento populista, este ano completa 12 anos sem alternância do poder, um mesmo grupo político, um mesmo segmento dominando as estruturas de Governo e do Estado.

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