O arquiducado de Dilma (Aloizio Mercadante (casa
Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Pepe Vargas (Relações Institucionais),
estrategicamente reunidos na residência oficial do vice-presidente da
República, Michel Temer, conhecido como um exímio articulador político, e tendo
como protagonista o presidente do Congresso, Renan Calheiros, conseguiram
vender a seguinte pecha: o senador está possesso com a escolha ministerial de
Dilma.
Rapidamente se ecoou na imprensa, que Renan
Calheiros, dentre outros movimentos, o seguinte: “Dono
da maior bancada, com 19 dos 81 senadores, o PMDB do Senado considera que foi
"humilhado" por Dilma na reforma...O partido decidiu não dar mais
apoio irrestrito ao governo Dilma”
O senador alagoano, embora favorito a sua
reeleição, começará a enfrentar desgastes, em virtude de ter sido citado na
delação premiada do ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Há também neste ingrediente, a
batalha sucessória na Câmara onde vem crescendo uma disputa entre o PMDB e o
PT, o que pode refletir no pleito da outra Casa.
Uma boa estratégia, seria dar um tom desafiador,
para que Calheiros seja contemplado com o apoio, inclusive da bancada de
oposição, que aliás, meticulosamente já foi citada nesta versão produzida, “Se o governo não atender aos pleitos, o PMDB
do Senado, além de não avalizar todas as propostas que serão enviadas pelo
Executivo ao Congresso, pretende dividir com a oposição a administração de
importantes postos na Mesa Diretora e em comissões temáticas na Casa”.
Não deixa de ser um movimento muito bem pensado este aparente rompimento de Renan Calheiros com o Palácio do Planalto, mas que só interessa a eles mesmos!

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