Meu compromisso é com Santa Catarina

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

REFLEXÕES AO PPS-SC

É PRECISO AVANÇAR

Aos poucos o PPS em Santa Catarina começa a reconstruir seu caminho, após um doloroso processo que culminou num remanejamento na Comissão Estadual, na radical mudança da Direção em Araranguá e Florianópolis, para assegurar viabilidade nas pré-candidaturas a prefeito, manutenção de candidatos expressivos a vereador com vistas a 2012, dentre outras preocupantes justificativas. Agora, as lideranças voltam-se para a organização congressual e uma estreita agenda que culmina no fatídico prazo de filiações que expiram no mês de outubro.

De imediato, a Executiva Estadual constituiu uma Comissão de Sistematização, (se reunirá na Segunda ás 9h e 30 min) responsável em discutir e formatar proposta única de texto que norteará o Congresso Municipal, esta não pode afastar documento aprovado no próprio órgão executivo e nem demais contribuições que chegarão na mesa. Identicamente terá que contemplar municípios que já estão realizando os respectivos Congressos, enfim, a máquina partidária está caminhando, mesmo com todos os percalços iniciados desde o ano passado com o fim da eleição.

Fato que segue um script, sazonal, estão as filiações de potenciais candidatos, tradicionalmente (e não poderia de ser diferente) as filiações acontecerão na linha final imposta pelo calendário. Igualmente é verdadeiro, que as lideranças nos municípios e no cenário estadual, monitorem convites estratégicos, exteriorizando a predisposição. Importante, aqueles e aquelas que virão, deve ter ciência dos novos tempos (fidelidade partidária, compromissos com o fortalecimento e ampliação do PPS, etc).

O Partido promoveu de forma ostensiva um choque radical na maneira de agir, num primeiro momento, por vias até então pouco utilizadas, mas que refletem a crescente preocupação do que vem ocorrendo no cenário, como por exemplo, o surgimento da nova legenda que sugou (é o termo correto) o elenco majoritário e encolheu nossa bancada legislativa em diversos municípios.

Outra constatação é que, até o presente momento, o Governo do Estado, onde o PPS ajudou de forma sistemática para estar na chapa (lembrando que os primeiros partidos a exteriorizarem adesão foram PPS e PTB, respectivamente) foram os primeiros a serem isolados pelo Centro Administrativo, essa amputação traumática favoreceu para fragilizar ainda mais o Partido, pois durante oito anos vinha atuando como parceiro no consorcio governista, companheiros relembram que no período Luiz Henrique o PPS estava mais prestigiado do que com Colombo, conterrâneo de duas das nossas principais lideranças (Coruja e Carmen).

Aliás, Fernando Coruja, (licenciado) que é ainda presidente do PPS, pelo que me consta, poderá concorrer a Prefeitura de Lages em outro Partido, entretanto, com a aproximação do prazo final de mudança partidária, uma reviravolta nesta tendência não está descartada. Quem dirá o que ocorre com o ex-deputado, será fatidicamente o cenário pragmático de outubro. Agora, ocorrendo sua migração para nova legenda, o PPS mantem-se como principal parceiro na cidade serrana, dada a afinidade pessoal com as lideranças, idêntico agradecimento e respeito, por isso, acredito que possamos compor na chapa majoritária tendo Coruja como candidato a prefeito, e em não concorrendo pelo Partido, o vice, poderia, porque não ser oriundo do PPS?

O planejamento estratégico ele deve contemplar uma projeção eleitoral, 2012 que reflete em 2014, (tese que historicamente defendi no Partido, terminada a eleição, encontro com os eleitos, suplentes mais votados, etc, e a necessária avaliação) pecamos periodicamente nesta ausência de reflexão (e ação) o jogo e as regras sempre serão as mesmas (tendo uma reforma política/eleitoral teremos tranqüilidade em montar com antecedência nossa estratégia), e na política isso não é sofrer por antecipação, ao contrário, é evitar lamentarmos posteriormente aos estragos da dinâmica eleitoral.

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