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terça-feira, 29 de abril de 2014

Ferrovias no Brasil


Morosidade: essa é a palavra que melhor define um importante setor de logística no Brasil, as ferrovias. Considerado um dos maiores gargalos para o escoamento de cargas em todo o País, especialmente da produção agrícola, o Brasil segue usando, majoritaritariamente, o transporte rodoviário.

Esse é um dos motivos que está fazendo o Brasil ficar para trás. Além de cairmos 20 posições no ranking mundial de logística do Banco Mundial (Bird), nossa malha ferroviária vem encolhendo nas últimas décadas. No início de 1960, sua extensão chegou a 40 mil quilômetros. Hoje, com a falta de incentivo e fomento ao setor, a malha é de 29 mil quilômetros. Mais agravante é o fato de que apenas um terço é operante. O Governo Federal segue inerte. Em 2012 lançou um programa que previa recuperação de linhas e a construção de novas ferrovias. Dois anos depois, nada saiu do papel.

Em Santa Catarina, semana passada, debati esse tema com entidades regionais. Reconheci publicamente a importância das ferrovias para o Brasil. Precisamos investir em logística, especialmente em ferrovias. E não apenas no estado catarinense, mas em todo o País.


Atualmente, os investimentos no setor estão muito lentos e aquém das necessidades. Uma das formas de mudar essa realidade, é buscar recursos através parcerias público privadas e concessões, sempre com regras claras, com relações transparentes. É preciso buscar novas soluções para o velho problema da logística de escoamento da produção brasileira. Um país com dimensões continentais não pode depender quase exclusivamente das suas rodovias. Que, aliás, estão em condições precárias.

Eduardo Campos

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