Meu compromisso é com Santa Catarina

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aliado preferencial, lideranças do PPS de Santa Catarina ajudarão na coleta para homologação da Rede Sustentsabilidade


Em entrevista a Folha de S.Paulo/UOL, a ex-senadora revelou que o bom da ideia da Rede é que ela é muito maior do que as fronteiras que um partido possa estabelecer. “Existem pessoas que estão na Rede que nem estão no possível partido que criaremos. Então, nós vamos manter coerência com esse legado. Não vai haver nenhum tipo de atropelo ou atropelamento dos ideias para viabilizar uma candidatura de forma incoerente com essa história e com essa trajetória. Temos alguns partidos que até se dispuseram ao diálogo conosco. Propuseram uma espécie de fusão” disse. Marina Silva mencionava o  PPS, Partido Popular Socialista, que tem muita identificação com o programa criado pela Rede, como a própria maneira de se interrelacionar com sua militância e a renovação para as reformas estruturantes do Brasil,   falou que os socialistas estão  num movimento, também, de transformação, de reavaliação. “Acho louvável o esforço que está sendo feito no PPS. Temos um diálogo de proximidade, mas a nossa escolha foi por termos um instrumento político; E, claro, quando chegar o momento, quando essa situação se colocar, se se colocar, porque se Deus quiser e os brasileiros, nós haveremos de estar aptos para fazer a nossa escolha. Porque mesmo estando aptos, ainda vamos ter que tomar a decisão sobre candidaturas em 2014”, salientou.

Santa Catarina
A aproximação com o Movimento Nova Política teve início no primeiro momento da sua criação, reunindo pessoas oriundas do Partido Verde e com participação de lideranças do PPS, com o objetivo de dialogarem sobre a necessária ruptura do sistema político imposto ao estado e trocarem experiências quanto aos programas defendidas.

A coordenação coletiva foi feita por Mauro Beal, Alisson Luiz Micoski, dentre outros, que começaram a se reunir no Auditório da Associação Catarinense de Imprensa.

Já nas eleições do ano passado, Marina Silva apoiou algumas candidaturas a vereador em Santa Catarina, sendo que em Florianópolis, Marina Silva apoiou a candidatura do vice-presidente do PPS/SC, Luciano Formhighieri, que disputou uma cadeira na Câmara Municipal. Esta aproximação condiz com a estratégia adotada pela Rede e por setores dentro do próprio PPS e que apoiam a criação deste novo Partido que abriga a ex-senadora.

Formighieri, que também faz parte do Diretório Nacional do PPS, sintetizou em nota  o espírito do grupo dentro do PPS que está participando do Movimento Nova Política e agora assume participação na busca das assinaturas para a viabilidade legal da Rede.

“O problema do Brasil não são os pequenos partidos, ou a existência de um novo Partido, este argumento que muitos dos pequenos servem de legendas de aluguel é majoritariamente falso! Legendas de aluguel são aquelas que rasgam cotidianamente seus programas partidários (quando os tem) em nome da permanência ou entrada nas benesses do Poder. Neste caso os maiores escândalos de corrupção quem tem sido protagonistas são os maiores partidos (afinal Renan e Sarney são do PMDB, Maluf do PP, Zé Dirceu e Genoíno do PT, assim por diante).

Pela nossa concepção radicalmente democrática apoiamos a criação do Partido a partir do Movimento Nova Política, movimento este que é amplo e plural e com certeza não será composto por membros apenas do partido que será capitaneado pela liderança da Marina Silva”, diz parte da nota.

Alisson Luiz Micoski, que vem participando desde o começo da instalação do Coletivo Catarinense Nova Política,  defende que o PPS de Santa Catarina precisa começar um profundo debate interno, e amadurecer a saída desta limitação, desta dicotomia, empregadas nas composições no estado, por isso é imprescindível a participação de um Partido que tenha proximidade programática e alguns objetivos comuns, podendo até convergir desde uma aliança em um programa para Santa Catarina, e se materializa em alianças para disputas em eleições, até quem sabe numa fusão futuramente, “Estamos tentando ter uma visão estratégica e planejada quanto a condução deste processo que é legítimo e democrático a aqueles que querem fundar essa sigla, que detém bases significativas no seu programa e não apenas uma legenda com a finalidade de acompanhar o poder com quem este estiver. A Rede tem muito da ideia que defendemos nas discussões e até em propostas aprovadas nas instâncias do Partido, no ultimo Congresso Nacional por exemplo, aprovamos a criação da #Rede23, de essência similar a esta proposta surgida pelo Partido que tem a frente a ex-senadora Marina Silva, e estaremos prontos, caso surja este momento, para construirmos um processo em comum com os ‘rendeiros’ (termo utilizado as pessoas que estarão se filiando a Rede sustentabilidade”, resume o filiado ao PPS.

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