Meu compromisso é com Santa Catarina

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

É PRECISO AVANÇAR II

Finalmente na semana passada foi protocolada a tão esperada carta endereçada a Raimundo Colombo, subscrita pelos deputados: Carmen Zanotto e Altair Guidi, o texto é simples e direto, ‘ter um aparte com o governador e assuntar pelo espaço afiançado (por ele) ao PPS’, ouso ser excessivamente pessimista, o mesmo poderá ter muito pouco pra responder as nossas duas principais lideranças, projetando talvez promessas futuras (afinal têm-se ainda um pouco mais de três anos de seu governo).

Como no mar, a política tem suas ondas que vem e vão, e o Partido tenque retomar seu rumo, estabelecendo agora algo inédito, pensar juntos e de forma estratégica, até por que com o advento (e fortalecimento) da tese que mandato é do Partido, aliado ao respeito do instituto da Comissão de Ética (sempre é bom ressaltar que o PPS Nacional cortou fundo na carne dias atrás, cassando prefeitos a vereadores) devemos dar um basta nesta atual cultura, neste modo sucumbido de se montar o caminho pelo crescimento partidário. Planejamento e execução, ou alinha-se ao que a maioria definiu (respeitando-se as opiniões divergentes), ou, em desobedecendo o comando determinado e estabelecido, terá a certeza de que vai responder aos órgãos competentes do Partido, sem protelações (meu pedido de expulsão do prefeito de Matos Costa adormece em alguma gaveta na estadual, desrespeitando o que rege o Estatuto e o Código de Ética do Partido).

É simples, o eixo local, com sua autonomia e alinhavada ao que melhor aprouver para crescer (com coerência) está diretamente ligado ao projeto estadual, que deve prezar pela musculatura das bases, até porquê teremos que dar o atendimento necessário aos Diretórios e locais onde temos mandatários do PPS, e isso é pedagógico, não será pela força, sequer pela intimidação (nesta época em que não há eleição é desnecessário imposição), mas noutro momento, cientes de suas obrigações com o Partido, exercer o ato apropriado para analisar o comportamento (político e partidário) daqueles que detém a marca do 23.

Na última reunião da Direção Estadual a deputada Carmen Zanotto abordou o assunto sobre a fragilidade partidária (de todos os partidos sem exceção), mas destacou que o PPS (creio eu executando as ações necessárias e sem titubear) exercerá uma influência estratégica para as eleições de 2012. Ao nos debruçarmos no mapa político, a atual presidente do Partido tem certa razão, até pelo fato de que tivemos belas candidaturas na chapa estadual, das quais evidenciaram-se para concorrer ao pleito municipal. Reafirmo o que falei no texto anterior, é preciso planejamento estratégico e discutir, por exemplo, através de um grupo executivo criado no âmbito da Direção do PPS-SC (hipoteticamente formado com as principais lideranças) a questão da propaganda gratuita, e assim regionalizá-la. Mas não bastaria fazer isso, acredito que se unirmos esforços, poderíamos oportunizar aos que tem condições de disputar na chapa majoritária ano que vem espaços nos veículos de comunicação. Em suma, dando as gravações de Rádio e TV, e auxiliando nos textos a serem definidos como forma de divulgação do partido (e conseqüentemente da imagem de nossas lideranças). Imaginemos, por exemplo, se o Voltolini faz gravações de rádio e TV e aí, da parte dele, consegue emplacar nas rádios da região de Timbó, ou, em permanecendo, estampar Fernando Coruja nos veículos de comunicação de Lages, projetaríamos desde logo esses possíveis candidatos. Evidente que os nossos deputados devem ter espaços garantidos no cenário estadual, aliás, devemos explorar as atividades que ambos exercem no Parlamento, como forma de divulgação do PPS. Podemos pensar esta estratégia para o primeiro semestre de 2012.

Mas agora, o período é cuidar de forma criteriosa para que lideranças que queiram se filiar ao PPS conste no respectivo cadastro de filiação on line do Tribunal Eleitoral, e estou preocupado com a nossa ausência de interlocução com os municípios neste contexto (até em decorrência ao caso concreto que tivemos, com professor Eduardo França ano passado, o Partido em Indaial não soube fazer o devido processo de filiação e o mesmo acabou não sendo candidato a deputado estadual).