Meu compromisso é com Santa Catarina

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Expressões de uma alma: Quero viver plenamente


















Quero viver plenamente

"Quero a coragem dos loucos __ coragem insana __
sem arrependimentos, sem pensar!!
Quero a alegria das crianças __ alegria inocente __
sem medos, sem pesar!!

Quero escutar meu coração e te jogar nos braços meus sentimentos!!
Quero gritar meu amor ao mundo
sem me preocupar se aos outros vou incomodar!!

Quero ser livre, sem amarras, sem passado, sem futuro
 __só com o presente me encantar!!
Quero ser intensa quando assim minhas emoções me pedirem pra ser.
Quero ser dramática, sensível  quando a dor bater pra valer!!

Não quero mais vida de revista, programada, plastificada,   
de sorriso colado no rosto enquanto o coração sangra e faz doer!!

NÃO!!

Quero sentir, tudo no seu devido momento, na sua real intensidade!!
Quero amar, ser feliz, mas também que me deixem chorar, gritar, desmoronar!
Quero sorrir, cantar, mas também quero o direito de estar triste!!
Quero dizer “Tudo bem!” quando estiver, e “Estou mal” quando precisar de colo!

Enfim, quero me permitir ser alguém de verdade e de verdades!!
Alguém que ama, sente raiva, perdoa, surta, erra e acerta...!
Alguém que não apenas sobrevive,
mas alguém que SENTE a vida PLENAMENTE..."

[maristelawengerkiewicz]

Grito da Terra: Evento mobilizou lideranças do estado


Representantes dos agricultores familiares de Porto União, estiveram no Ato do Grito da Terra 2014 - Edição SC, que foi realizado na terça-feira, 20, na capital do estado. Liderados pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porto União, Mário Raimundo Orth, os agricultores se uniram a diversas caravanas provenientes de todo o estado.

Agnes Weiwanko
Diretora na Fed. dos Trabalhadores da Agricultura de SC, Agnes Weiwanko que é portounionense, ressaltou a importância do ato, inclusive com as ações realizadas por grupos representativos que se dividiram em uma extensa agenda em Florianópolis, os quais foram dialogar com o Tribunal de Justiça do Estado, Justiça do Trabalho, culminando com a audiência que teve presença do governador Raimundo Colombo e diversos secretários de Estado. 

O assessor de Planejamento da FETAESC, Irineu Berezanski explicou que os agricultores vieram até a capital para buscar melhoria na qualidade de vida e produção sustentável. 

"Reivindicam uma legislação trabalhista compatível com a agricultura familiar de Santa
Irineu (dir) com José Walter
Catarina. Solicitam energia elétrica de qualidade, pois os agricultores estão perdendo a produção de leite, tabaco, frango por não ter fornecimento adequado de energia. Exigem o cumprimento de Lei na isenção de averbação de reserva legal para licenciamento ambiental entre outras. 

 Todas as reivindicações são legitimas e consistentes. Temos em Santa Catarina 190 mil famílias de agricultores. O estado tem 1,3% do território nacional, mas contribui com 3,7% da produção. Em 2013 o Brasil cresceu 2,3%, mas o setor agrícola cresceu 7%. Precisamos de alimentação saudável, produzida por agricultores com qualidade de vida" afirma Berezanski, o qual informou ainda que o governador garantiu oficialmente que a Celesc vai recuperar 2.500 km de linhas de energia, no valor de R$ 112 milhões. Além da construção da subestação no município de Papanduva, na ordem de R$ 12 milhões.

Fetaesc
Governador Raimundo Colombo acompanha pronunciamento do presidente da FETAESC, José Walter Dresch
O presidente da FETAESC, José Walter Dresch, ressaltou que a Federação vem construindo uma agenda propositiva junto ao Governo do Estado e Federal, que os agricultores querem que suas demandas sejam atendidas, pois é do campo que provém o sustento de toda a população das cidades, ressaltou que a FETAESC não é oposição a este ou aquele governo, nem situação, a Federação está unida em torno de uma Pauta, cuja intenção é inclusive contribuir com os que estão a frente da Administração Pública.

Walter aproveitou a presença do governador para sensibilizá-lo sobre a crescente e preocupante realidade onde cada vez mais vem aumentando a inexistência de sucessão nas propriedades rurais, um fato gravíssimo e que deve nortear as ações de Governo e Políticas Públicas consistentes. 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Preparativos do Grito da Terra

Diretores e colaboradores da FETAESC definem as ações
para o evento do Grito da Terra
A convite, estive presente na sede da Fed. dos Trabalhadores na Agricultura do Est. de SC - FETAESC, e a equipe estava definindo os detalhes para o importante evento desta terça-feira, 20, o Grito da Terra 2014 - Etapa Santa Catarina.

O presidente José Walter, juntamente com o assessor de Planejamento da Federação, Irineu Berezanski, coordenavam os detalhes finais para receber no centro de Florianópolis (Praça Tancredo Neves) os quase mil agricultores que estarão vindos de todas as regiões do estado.

Pauta do Grito da Terra – Etapa SC

Política Agrícola
1. Garantir assistência técnica e pesquisa diferenciada a todos os agricultores familiares e aqüicultores do estado a. disponibilizar pelo menos uma equipe profissional da área agrária, com extensionista rural e administrativo em cada município do Estado com infraestrutura necessária para atendimento aos agricultores familiares
2. Organizar/estruturar centros de distribuição para produtos perecíveis, ampliando assim a demanda por produtos dessa natureza para o PNAE..
3. Enquadrar cooperativas com DAP jurídica no Simples.
4. Garantir a implantação do SUASA em parceria com os Municípios, disponibilizando recursos para contratação de profissionais e infraestrutura adequada.
5. Garantir o suprimento de abastecimento e distribuição de energia elétrica nas áreas urbana e rural, sobretudo nas regiões Planalto Norte e Oeste de Santa Catarina.
6. Garantir a ampliação de redes de energia elétrica e transformação de linhas monofásicas em trifásicas nas propriedades de agricultores familiares.

Meio Ambiente
7. Garantir a execução do CAR através do investimento de recursos na formação de multiplicadores ambientais nos municípios para execução simplificada do Cadastro Ambiental Rural para os agricultores.
8. Garantir o registro das Terras dos agricultores sem averbação dos 20% de reserva permanente.

Política Agrária
9. Garantir o aporte de recursos para contratação de 300 cotas anuais do Fundo de Terras do estado.

Habitação Rural
10. Complementação de repasse financeiro na forma de subsídio no valor de R$5.000,00 para complementação no Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR, sem limite de contratação/ano, através de convênio envolvendo o Governo do Estado, a Caixa Econômica Federal e a Fetaesc.
 11. Criação pelo Executivo da “Lei Estadual de Habitação Rural”, levando em consideração o déficit habitacional do Estado e a falta desta política pública para o meio rural, esta lei supriria o problema de anos. Utilizando um percentual do orçamento total do estado.

Enfrentamento à violência
12. Garantir a implantação do Programa Mulher Viver sem Violência através da execução efetiva das Unidades Móveis voltadas para a prevenção e atendimento das mulheres nas comunidades rurais. 
José Walter a frente, e Irineu Berezanski na mesa,
coordenam reunião preparatória para o ato do
Grito da Terra 2014 - Etapa SC

Saúde
13. Ampliar o atendimento em saúde através da contratação de profissionais em distintas especialidades em todos os hospitais regionais viabilizando a realização de exames e atendimentos de média e alta complexidade.

Educação do Campo
14. Implantar na SED - Secretaria de Educação, Coordenadoria especifica de Educação do Campo com profissionais que tenham experiência e formação profissional na área, tendo em vista o monitoramento e acompanhamento técnico e pedagógico das escolas, bem como de projetos em Educação do campo no estado.

 Segurança Pública para o campo
15. Contratação de novos servidores para área de segurança pública e ampliação de infraestrutura para atendimento no meio rural.
16. Ampliar patrulhamento nas comunidades rurais, principalmente durante a realização de festas comunitárias.

Acesso dos meios de comunicação e Inclusão Digital
17. Assegurar a população rural o pleno acesso à internet e telefonia.

 Transporte e logística
18. Implantar serviços em rodovias e acessos, consorciado entre estado e município visando à realização e conservação de ruas e estradas.
19. Garantir a ampliação e a manutenção da malha de asfalto nas rodovias de Santa Catarina visando a preservação da vida, melhoria de segurança e menor custo de transporte.

Assalariados
20. Considerando a realidade fática dos Agricultores Catarinenses e o fato de não se ter lançado o “e-social” como prometido em data de 1º. de maio, o que vem a dificultar a implementação dos contratos de curta duração no estado catarinense, torne-se necessário garantir-se a suspensão da fiscalização trabalhista em face do não cumprimento por parte do Estado quando do lançamento do e-social, gerando uma lacuna para os Agricultores Catarinenses;
Diretora Agnes Weiwanko explica como funcionará
a logística de alimentação do público que está vindo para a capital.
21. Implementar a regularização através de Portaria Interministerial o Contrato Descontínuo na Agricultura familiar, de modo a garantir a condição de Segurado Especial ao Agricultor Familiar, tendo em vista atender as peculiaridades de cadeias produtivas que apresentam maturação descontinua, tais como: a maça, o maracujá, o fumo, dentre outros.
 22. A Fetaesc apóia a iniciativa do Projeto de Emenda a Constituição da (PEC) 215 e pede sua aprovação. O texto modificado transfere ao Congresso Nacional a competência pela homologação de terras indígenas, hoje apenas da FUNAI.
     As lideranças da agricultura solicitam apoio ao Governo do Estado para implantar tais ações (item 21 e 22) que beneficiam a agricultura familiar de Santa Catarina.

Agricultura Familiar predominante
     A agricultura familiar é predominante em Santa Catarina e reúne, segundo dados do Censo Agropecuário, 188 mil famílias, o que corresponde a 88% do total arrecadado com a produção no meio rural.  O estado, mesmo com menos de 2% do território nacional, se destaca como grande produtor de várias culturas, como milho, cebola, alho, trigo, maça, entre outras. A capacidade da produção está vinculada diretamente a renda final das famílias que vivem e trabalham nas propriedades rurais catarinenses.

Para o assessor de Planejamento da  Federação dos Trabalhadores na Agricultura de SC – FETAESC, Irineu Berezanski, é preciso ferramentas de gestão que possam auxiliar a gerência da produção como empresa social, no sentido de dar a sustentabilidade que tanto tem se falado nos últimos anos, mas que não tem chegado com a mesma velocidade aos recantos mais distantes do estado. 

Grito da Terra 2014 - Etapa Santa Catarina

Ano Internacional da Agricultura familiar
      O ano de 2014 foi eleito oficialmente pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) como o Ano Internacional da Agricultura familiar. Tendo como objetivo aumentar a visibilidade da agricultura familiar no mundo, a estratégia promove o reconhecimento de no mínimo mais três dimensões: o tipo de alimento que está sendo produzido, as formas utilizadas para se produzir e, sobretudo, quem são os envolvidos nessa
produção. A escolha, portanto, é uma afirmação da agricultura familiar como base para um desenvolvimento sustentável, com aumento da produção de alimentos, mas com melhor gestão dos recursos naturais.


Pauta
      Conforme justificativa inserida na Pauta do Grito da Terral/2014, Edição Santa Catarina, ela traz em seu escopo demandas, entendida pelo Movimento de Trabalhadores e trabalhadores rurais de Santa Catarina – MSTTR, como urgências que, tomadas como agenda de prioridade, redirecionam a agricultura familiar numa perspectiva de desenvolvimento, baseada, sobretudo, na produção diversificada de alimentos, na geração de emprego e renda e na sustentabilidade do meio ambiente.
      Neste trabalho coordenado pela Diretoria da Fed. dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de SC - FETAESC, as lideranças no campo compreendem que para construir um desenvolvimento rural sustentável de fato, é preciso haver equilíbrio entre a proteção ambiental e a sobrevivência de trabalhadores que vivem e trabalham nestas propriedades rurais.  No manifesto, defendem inclusive estimulando a preservação e conservação do meio ambiente.

Políticas públicas
      As lideranças compreendem que tal estratégia deve estar articulada a implementação de políticas públicas que afirmem o compromisso deste Governo com os agricultores familiares do estado, por meio de ações efetivas que garantam, por exemplo, que pequenas e médias propriedades possam estar ambientalmente legalizadas, por isso a necessidade urgente da
averbação da reserva legal. estar ambientalmente legalizadas

Realidade estadual
      O Estado de Santa Catarina tem apresentado uma transformação estrutural no espaço rural, por conta de uma redução na população que vive no campo, mas é fundamental reconhecermos que a produção em pequenas e médias unidades familiares em todo estado, é bastante significativa.
      Dados da própria Secretaria de Agricultura, de 2011, apontam que as propriedades rurais com até 50 ha representam 88,35% do total. Isso demonstra que a agricultura familiar tem um papel social, econômico, ambiental e cultural. E que, portanto, o acesso a serviços de saúde e a permanência de escolas no campo para o atendimento desta população, constitui uma atitude de respeito à cidadania das inúmeras famílias que vivem, trabalham e produzem no campo catarinense.

Expectativa
Com base nisso, nesta pauta do Grito da Terra Estadual, as lideranças na agricultura familiar esperam do Governo do Estado ações e políticas específicas com o objetivo de promover e impulsionar a produção nestas pequenas e médias unidades, proporcionando melhores condições de trabalho e renda aos agricultores familiares, bem como de suas famílias.

domingo, 11 de maio de 2014

Expressões de uma alma: Especial Dia das Mães

Mãe de dois, avó de dois, dois amores!
Marcela, Ari Neto, Cauã,  Sofia e Maristela

“Quando recebi a notícia de que seria mãe pela primeira vez, aconteceu um terremoto na minha vida, melhor, nas minhas emoções!! Foi uma bagunça geral, uma mistura de medo, euforia, choro, alegria, realização, preocupação, amor... enfim... foi uma explosão de sentimentos como nunca senti na vida!!! Só quem passou por isso sabe do que estou falando. 

Quando recebi a notícia pela segunda vez, senti tudo novamente, mas com mais segurança e também com muito amor por aquele “serzinho” que viria para ampliar o sentido da minha vida... Pois eu já sabia como iria ser! Não era mais como dizem: “mãe de primeira viagem”!! 

Ser mãe é uma experiência divina! Não há o que supere a sensação de sentir o calor do contato do corpo do seu filho com o seu. Sentir o coração dele bater quando se está amamentando. Receber o seu sorriso, o seu carinho. Explicar o Amor de mãe pelo seu filho é algo que não se consegue, é um amor que tudo esquece, que tudo perdoa! É um amor especial, um amor incondicional. Que me perdoem os pais, mas amor de mãe pelo seu filho é transcendental!!! 

Quando recebi a notícia que seria avó pela primeira vez foi um tsunami na minha vida! Como? Quando? Minha menina vai ser mãe? Vai passar pelo mesmo que eu passei? Será que ela está preparada? Meu Deus!! O que eu faço?? Fiquei ao seu lado, era o que eu podia fazer...!! Nós mulheres nascemos com um “aplicativo”  que se instala sozinho no momento que damos à luz! Sim por que filho não vem com manual de instrução!! Vamos descobrindo que somos mãe desde sempre, sendo mãe....e depois não compreendemos como pudemos viver antes sem a presença daquele “serzinho” que é só amor na nossa vida. 

E pela graça de Deus, recebi pela segunda vez a notícia de que seria avó! Está aí outro amor que não se consegue explicar, alguns dizem que é um amor doce, um amor açucarado!! E é!! Amor de filho é inexplicável, amor de filho do filho é indescritível!!! Meu filhos e meus netos me ensinaram a sentir esses tipo de amor, amores esses que me renovam, que me fortalecem, e que me ensinam a ser cada dia melhor.”

Aproveito e felicito todas as mães pelo nosso dia, em especial a minha, Dona Laura, pelo seu dia..Embora saibamos que este é um privilégio nosso 24 horas ao dia, de segunda a segunda, durante 365 dias por ano para toda vida, depois que passamos pela experiência sublime de ser mãe!!

Maristela Cotrim Wengerkiewicz, mãe e avó

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Desenvolvimento de instrumentos para o controle social

TRANSPARÊNCIA EDESBUROCRATIZAÇÃO


Participação da sociedade no acompanhamento dos recursos públicos é extremamente importante para o país, pois tem o potencial de assustar os corruptos com o risco de punição e, assim desestimulá-los a atuarem em atividades ilícitas. O desenvolvimento de instrumentos de controle social das Agências é um avanço imprescindível para o bom desenvolvimento do modelo, na medida em que esse controle atua como elemento de legitimidade da ação regulatória. Ampliar os mecanismos de controle, responsabilização e transparência como consulta pública, apresentação de relatórios anuais ao Ministério Setorial e ao Congresso Nacional, obrigatoriedade de contrato de gestão entre o Ministério e a Agência e a criação de ouvidorias em todas as agências. É preciso defender o fortalecimento do controle social sobre as agências e diminuir o excesso de controle administrativo-institucional. É imperativo também a criação de conselho de usuários no âmbito das Agências Reguladoras e na consolidação de mecanismos que fortaleçam a fiscalização e cumprimento nos contratos que assegurem os serviços públicos em concessão, preservando o bem público e dinamizando os serviços que implementem de fato a infraestrutura.


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