Meu compromisso é com Santa Catarina

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SOMOS MAIS DE 30 MIL, MAIS APENAS UM NÚMERO DE FICÇÃO

O PPS de Santa Catarina contabiliza em seus quadros de filiados uma importante marca que supera os trinta mil filiados, segundo dados do TRE-SC, catarinenses que optaram pelo Partido, mas que conhecemos muito pouco, ou quase nada, sem exercermos de forma mais estratégica, uma aproximação com os filiados, que poderiam transpor para uma frente d...e militância nas diversas esferas os quais estão inseridos.

Entretanto, no campo das relações pessoais a situação é diferente, o antigo militante atua em favor de um objetivo-alvo de construção política, social e com claros objetivos a coletividade, ao contrário disso, o comando dirigente afunilou ao longo dos anos, quer por razoes involuntárias ou de sucessivos equívocos no desvio das profundas (e necessárias) práticas do debate e construção de uma agenda política vigorosa e amplamente democrática, ausência da cobrança as práticas tradicionais do Partido, descaso ao cumprimento dos documentos aprovados nas instâncias do PPS e ao excessivo individualismo, inaugurando um período onde “cada um cuida de sua paróquia”. Foram fortes causas que culminaram com esta dramática e preocupante situação atual.

A militância no Partido, que deveria ser descoberta em comunidades nas quais projetos se elaboram e que possam ser implementados através da instrumentalidade política, acabam não encontrando respaldo ou receptividade no Partido, isso é uma crise geral em todas as siglas, mas é mais sensível em agremiações com linhas de esquerda, como as do PPS.

É preciso evidenciar aqui esta nova relação com as causas sociais, a dos militantes que se transformaram em atores em outros espaços por não encontrarem nos Partidos Políticos, e aqui, objetivamente, no PPS terreno fértil de construção de uma proposta verdadeiramente transformadora. E é essa militância, que pela proximidade inerente com os movimentos sociais e pela importância que ganharam na sociedade brasileira, muitas vezes se dirigem à opinião pública ocupando um espaço que se destinava aos partidos políticos.

Estamos diante de um ator social novo, com características próprias, originado a partir dos movimentos sociais se colocando e afirmando seu discurso junto à sociedade. A confusão causada pelas dúbias representatividades é um fenômeno a se superar na ação concreta desses dois setores.

Além disso, não conseguimos fazer um quadro completo nas relações entre militância dirigentes e detentores de mandatos no PPS. E o trabalho no terceiro setor, em entidades voltadas ao meio ambiente, ao social, e afins, está ganhando espaços que outrora residiam no Partido, e estes militantes constroem esta forma alternativa de inserir esta vivência, de preferência onde possam garantir uma produção voltada mais para o social e, quando muito, preservar a participação política em movimentos afins.

O fato é que, ao mesmo tempo em que se autonomizam, criando seu discurso próprio de identidade e sustentação, a antiga militância partidária, se afirma em estruturas que se assemelham à de uma espécie de “pequenos núcleos organizados e afastados dos partidos, e que funcionam no contraponto das agremiações política partidárias, onde a cooperação para o desenvolvimento se transforma em uma verdadeira política pública e um celeiro de práticas e inovações. Essa massa de militantes sustentam os projetos, a cooperação para o desenvolvimento, e em conseqüência, a própria continuidade das suas atividades, que anteriormente eram realizadas nas estruturas do Partido, e que exige, além de um conhecimento específico, uma dedicação quantificada em horas de atuação e resultados.

Sem falar que as pessoas que se inserem no terceiro setor, impõem, por sua singular condição, uma norma de conduta diferenciada, pois quanto mais seus participantes se rebelam, mais inviabilizam a imagem das entidades na qual militam, aliado aos fatores externos, conseqüentemente, abalam sua própria situação dentro dela. Fazem a fidelidade para com os objetivos estratégicos das entidades mais rígida do que os princípios da fidelidade partidária, portanto ainda estes limitadores e excessivo descaso com o cumprimento de resoluções, decisões e toda a prática coletiva que é construída no PPS, são causas determinantes para o desmantelamento e o descrédito partidário e assim a frustração da militância.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

UMA INJUSTA PUNIÇÃO AS ONGS

Então fica combinado que o aparelhismo governamental criado para alimentar feudos (dirigentes, cardeais ou estruturas partidárias afins), campanhas, azeitar a máquina de militãncia e seus aparelhismos sob diversas égides (longe de mim citar sindicatos e o movimento estudantil materializado pelas entidades pornograficamente eivadas de um modelo mais simples do que ocorre no Ministério dos Esportes), criou um imenso drama a sociedade civil organizada, aquela galera que vai pro batente cedo, veste a camisa, corre dali pra cá, fala com "otoridades mil" pra manter aqueles projetos, aquela entidade que auxilia os nichos sociais do país, e que recebe a duras penas migalhas, que tenque juntar documentos de todas as cores e espécies, que tenque comprovar A+B e timtim por timtim tudo, e que ainda, no final, não sabe se receberá do Governo o tão necessário apoio.


Fica combinado ainda que os desportistas de várias cores, origens, e que suam pra levar o nome do seu país , estado ou município, e muitas vezes trabalham e revezam-se nos estudos e no amor ao esporte, verão ainda mais a máquina estatal se fechar.


Fica determinado também que se o padrinho for poderoso tudo pode acontecer, desde papéis em branco, entidade no paiol de casa, objetivos sociais camuflados, pastor de Igreja usando recursos mil sem prestar devidamente o projeto, amigos do rei (rainha em alguns casos) acocados e protegidos. Só basta trocar o nome que vai na porta do gabinete e tá tudo certo, o senhô dotô ministro vai, no canetaço, extinguir repasse as "OnGs" e tá feito o ajuste, culpa-se todos os guerreiros, que a gente conhece e tem consciencia que prestam o relevante (e necessário) papel de inclusão social.


É a vida, células criam figuras jurídicas de aluguel, lavam diheiro, levam algum, camuflam o programa e sua execução e quem vai pagar toda a fatura das demandas é o conjunto dos brasileiros que constróem a bela corrente do bem que se materializam nas entidades sem fins lucrativos. Não basta atacar apenas um nódulo, o cãncer deve ser extirpado para que não se manifeste novamente...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BRASIL DISPUTA 1º LUGAR NA AMÉRICA LATINA - CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA A MULHER

"Meus queridos, é reta final.
Não tenho mais esperança de chegar ao primeiro lugar no ranking mundial tendo em vista o tempo que temos. Mas tenho esperança de ser o primeiro na América Latina. Compartilhem a imagem. Coloquem a imagem em seus perfis. Se cada um de vocês trouxerem mais 5 votos, chegaremos lá
".
Vinícius Dennis






O CONCURSO
Mulheres no mundo todo ainda sofrem ataques de violência dentro de suas casas, nas ruas... já é hora de pensarmos no assunto e levantarmos campanhas e discussões sobre este tema. Pensando nesta modalidade de violência, em meio a tantas que infelizmente vivenciamos na sociedade mundial, a ONU – Organização das Nações Unidas – está promovendo ação para envolver os homens de todo o mundo na causa.

O concurso propõe que homens entre 18 e 25 anos, de todos os cantos do planeta, usem sua imaginação e criem camisetas bacanas para disseminar nas ruas a mensagem de igualdade e respeito pelas mulheres. E o Brasil tem seu representante. Vinícius Dennis, de 20 anos, criou sua camiseta que pode ser acessada e votada em:

http://unitetshirtcompetition.org/en/entrie/index/479


Se nosso representante vencer, ele irá para Nova York para celebrar, na sede da ONU, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, representar nossa nação.

“A arte para esta camiseta transcende interpretações únicas, fazendo com que as pessoas reflitam tanto sobre o desenho e a mensagem. A mensagem em Inglês – por exigência do concurso – significa NÃO MACHUQUE SUA ORIGEM. JÁ É A HORA DE PARAR DE MACHUCAR MULHERES E GAROTAS. Espero poder contar com o apoio do país para mais essa importante conquista” – Vinícius Dennis Redondo (Participante Brasileiro).


Acessem o twitter da campanha BR na ONU:
www.twitter.com/BrasilnaOnu

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CORRUPÇÃO

Protestos saem às ruas
Em Florianópolis, manifestações reuniram 300 pessoas e provocaram reflexões no feriado



FLORIANÓPOLIS - Carregando faixas, vassouras, cornetas e apitos, manifestantes protestaram mais uma vez contra a corrupção, ontem, em Florianópolis. De acordo com a Polícia Militar, o evento reuniu aproximadamente 300 pessoas. O empresário Djalma Steffani, 46 anos, aproveitou a oportunidade no Dia das Crianças e levou o filho de oito anos para o protesto. Steffani ficou sabendo da manifestação pela internet e resolveu se unir ao grupo.
– Num país corrupto como esse a gente tem que se manifestar. E ele também precisa aprender – afirmou o empresário sobre levar o filho.

Assim como Steffani, diversos pais levaram crianças para participar do protesto. A marcha iniciou às 10h, no Trapiche da Beira-Mar. Cantaram o hino nacional e caminharam até um bar. Durante o trajeto, gritavam palavras de ordem e canções como “O povo acordou, o povo decidiu, ou para a roubalheira ou paramos o Brasil” e “Você aí parado está sendo roubado”. Os manifestantes ainda convidavam as pessoas que se exercitavam pela Beira-Mar e as que apareciam nas janelas dos prédios da avenida a integrar o protesto.

O aposentado Alvaro Preis, 58 anos, ficou sabendo da manifestação pela internet e, além de participar, convidou seus conhecidos para o evento. Na avaliação dele, este tipo de movimento tende a crescer porque há muita corrupção e sensação de impunidade:
– No próximo vou convidar ainda mais pessoas.

Diversas pessoas vestiam camisetas da campanha “O que você tem a ver com a corrupção?”, idealizada pelo promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto. A manifestação foi encerrada às 11h30min.

Esta foi a segunda manifestação contra a corrupção em Florianópolis. A primeira foi exclusivamente organizada pelas redes sociais e ocorreu dia 7 de setembro. Para a manifestação de ontem, além da divulgação pela internet, houve panfletagem. O próximo protesto está agendado para 15 de novembro, na UFSC.

PELO BRASIL

São Paulo

- A concentração foi na Avenida Paulista, a partir do Masp. Um homem foi detido por quebrar o vidro de uma lanchonete, mas o CET não precisou interditar nenhuma rua. Uma das organizadoras do evento, a autônoma Lucianna Kalil, explicou que, desta vez, além da divulgação da iniciativa em redes sociais, houve distribuição de panfletos para que as pessoas tomassem conhecimento do movimento. Na manifestação foram colhidas assinaturas para um abaixo-assinado em defesa do projeto Ficha Limpa
Brasília


- A 2ª Marcha contra a Corrupção e a Impunidade tomou a Esplanada dos Ministérios ontem, em Brasília. Segundo a Polícia Militar, mais de 11 mil pessoas participaram do evento em defesa do fim do voto secreto no Poder Legislativo, da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa e da manutenção das atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Carregando a bandeira do Brasil e um desenho de uma pizza, os manifestantes saíram da Praça da República e foram à Praça dos Três Poderes .


Salvador
- A caminhada entre a Barra e Ondina, onde reside o governador Jaques Wagner (PT), reuniu universitários. Com faixas, cartazes, narizes de palhaço e as cores da bandeira brasileira pintadas nos rostos, os manifestantes gritaram palavras de ordem e cantaram o Hino Nacional. Havia juízes vestindo camisetas pretas com os dizeres “Magistrados indignados com a corrupção” .


Curitiba
- O protesto reuniu manifestantes que seguiram pelo calçadão da Rua 15 de Novembro até a Boca Maldita. Um grupo, que se chamou de Anonymous, desfilou com máscaras. Faixas pediam o fim do voto secreto, a redução da carga tributária e a tipificação do enriquecimento ilícito como crime penal.



Fonte: Jornal de Santa Catarina

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

PPS DE FLORIANÓPOLIS





O PPS de Florianópolis prepara-se para disputar as eleições de 2012 com uma Pré-Candidatura a Prefeito e começa a elencar nomes que estarão buscando uma vaga no Legislativo local.

Atual presidente da sigla, e candidato a deputado estadual em 2010 pelo PPS, o ex-líder estudantil Luciano Formighieri, que também atuou na JPS, colocou-se a disposição do Partido, para cumprir o importante papel partidário, e dialogar com a sociedade da capital uma agenda socialmente sustentável.

Neste momento de reconstrução, onde em Santa Catarina vimos lamentavelmente uma poderosa máquina tratora sugando parte de nossos vereadores, vices e todos nossos prefeitos. É necessário uma profunda reflexão e acredito, um olhar muito mais sério por parte de nossa Direção Nacional que precisará ampliar seu auxílio na continuidade dos trabalhos liderados pela deputada Carmem Zanotto, presidente estadual, e de nossas demais lideranças, com destaque ao líder da bancada, deputado Altair Guidi, que apesar dos sucessivos assédios, permaneceu em nossas fileiras.

Temos pré-candidatos, dentre outras, nas cidades de Joinville, Florianópolis e Lages, municípios estrategicamente importantes em Santa Catarina.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

UM BRASILEIRO NA ONU - CONTRA A VIOLÊNCIA A MULHER





Mulheres no mundo todo ainda sofrem ataques de violência dentro de suas casas, nas ruas... já é hora de pensarmos no assunto e levantarmos campanhas e discussões sobre este tema. Pensando nesta modalidade de violência, em meio a tantas que infelizmente vivenciamos na sociedade mundial, a ONU – Organização das Nações Unidas – está promovendo ação para envolver os homens de todo o mundo na causa.

O concurso propõe que homens entre 18 e 25 anos, de todos os cantos do planeta, usem sua imaginação e criem camisetas bacanas para disseminar nas ruas a mensagem de igualdade e respeito pelas mulheres. E o Brasil tem seu representante. Vinícius Dennis, de 20 anos, criou sua camiseta que pode ser acessada e votada em:

http://unitetshirtcompetition.org/en/entrie/index/479


Se nosso representante vencer, ele irá para Nova York para celebrar, na sede da ONU, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, representar nossa nação.

“A arte para esta camiseta transcende interpretações únicas, fazendo com que as pessoas reflitam tanto sobre o desenho e a mensagem. A mensagem em Inglês – por exigência do concurso – significa NÃO MACHUQUE SUA ORIGEM. JÁ É A HORA DE PARAR DE MACHUCAR MULHERES E GAROTAS. Espero poder contar com o apoio do país para mais essa importante conquista” – Vinícius Dennis Redondo (Participante Brasileiro).


Acessem o twitter da campanha BR na ONU:
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Cuidar do luto e das perdas

“‘Há sempre um sentido de Deus em todos os eventos humanos: importa descobri-lo’. Até hoje estamos procurando esse sentido que somente na fé o suspeitamos”

Leonardo Boff*

Pertencem, inexoravelmente, à condição humana, as perdas e o luto. Todos somos submetidos à férrea lei da entropia: tudo vai lentamente se desgastando; o corpo enfraquece, os anos deixam marcas, as doenças vão nos tirando irrefreavelmente nosso capital vital. Essa é a lei da vida, que inclui a morte.

Mas há também rupturas que quebram esse fluir natural. São as perdas que significam eventos traumáticos como a traição do amigo, a perda do emprego, a perda da pessoa amada pelo divórcio ou pela morte repentina. Surge a tragédia, também parte da vida.

Representa grande desafio pessoal trabalhar as perdas e alimentar a resiliência, vale dizer, o aprendizado com os choques existenciais e com as crises. Especialmente dolorosa é a vivência do luto, pois mostra todo o peso do Negativo. O luto possui uma exigência intrínseca: ele cobra ser sofrido, atravessado e, por fim, superado positivamente.

Há muitos estudos especializados sobre o luto. Segundo o famoso casal alemão Kübler-Ross, há vários passos de sua vivência e superação.

O primeiro é a recusa: face ao fato paralisante, a pessoa, naturalmente, exclama: “Não pode ser!”; “É mentira!”. Irrompe o choro desconsolado, que palavra nenhuma pode sustar.

O segundo passo é a raiva que se expressa:“Por que exatamente comigo? Não é justo o que ocorreu”. É o momento em que a pessoa percebe os limites incontroláveis da vida e reluta em reconhecê-los. Não raro, ela se culpa pela perda, por não ter feito o que devia ou deixado de fazer.

O terceiro passo se caracteriza pela depressão e pelo vazio existencial. Fechamo-nos em nosso próprio casulo e nos apiedamos de nós mesmos. Resistimos a nos refazer. Aqui, todo abraço caloroso e toda palavra de consolação, mesmo soando convencional, ganha um sentido insuspeitado. É o anseio da alma de ouvir que há sentido e que as estrelas-guias apenas se obscureceram e não desapareceram.

O quarto é o autofortalecimento mediante uma espécie de negociação com a dor da perda: “Não posso sucumbir nem afundar totalmente; preciso aguentar esta dilaceração, garantir meu trabalho e cuidar de minha família”. Um ponto de luz se anuncia no meio da noite escura.

O quinto se apresenta como uma aceitação resignada e serena do fato incontornável. Acabamos por incorporar na trajetória de nossa existência essa ferida que deixa cicatrizes. Ninguém sai do luto como entrou. A pessoa amadurece forçosamente e se dá conta de que toda perda não precisa ser total; ela traz sempre algum ganho existencial.



“Há sempre um sentido de Deus em todos os eventos humanos: importa descobri-lo”. Até hoje estamos procurando esse sentido que somente na fé o suspeitamos.

Parte do Artigo de Leonardo Boff, Doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, nasceu em 1938. Foi um dos formuladores da “teologia da libertação”. Autor do livro Igreja: carisma e poder, de 1984, que sofreu um processo judicial no ex-Santo Oficio, em Roma, sob o cardeal Ratzinger. Participou da redação da Carta da Terra e é autor de mais de 80 livros nas várias áreas das ciências humanísticas.