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sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Revolução da Tarifa

As grandes empresas de televisão estão em desespero, os índices de telespectadores minguando, mesmo sendo pautados pela grande imprensa e os veículos a serviço de um ou outro, a internet vem ganhando corpo, as discussões são praticamente em tempo real, as máscaras caem em fração de segundos, vídeos postados e acessados, depoimentos, ebulições de anônimos espalhando o olhar diferenciado do que a grande rede de comunicação faz, os políticos sendo desmentidos no mesmo momento que estão falando, comunicadores mudando de opinião com o tilintar das pesquisas on line, pessoas buscando as informações além do plin plin, ou da emissora do bispo, e assim vai, essa gama poderosa de uma nova realidade na nossa democracia, por isso, Viva a Revolução Virtual, pois com ela, nossos irmãos brasileiros podem invadir as ruas, avenidas e bradar contra o regime imposto, um regime medíocre que veste-se de democrático e participativo.

Os donos do poder que querem impor o regime da alternância bi partidária, onde um é igual ao outro, somente mudando as tonalidades, as matizes de cor, estão sendo sufocados por essa arrebatadora nação que vem se levantando no campo virtual, mas é preciso, pois, sempre, e no fim, materializar-se no campo real, e acredito, estamos vendo o início deste momento, que venham as novas manifestações, e que sejam rasgadas as os mantos dos vestais que querem impor suas verdades!

Acompanhamos ao longo dos meses, muitos casos que a marginalidade reina livremente em S. Paulo, matando de forma gratuita e com requintes de crueldade, tenho consciência que não são todos que fazem parte da importante instituição Polícia Militar do Estado de S. Paulo, que estão partícipes desta brutal repressão, comparada apenas com as realizadas na Ditadura Militar.

A repórter Giuliana Vallone, da Folha de S.Paulo, atingida ppor uma bala de borracha deflagrada pela Polícia Militar, disse nesta sexta-feira (14) que seu globo ocular não sofreu danos e que ela já consegue enxergar com o olho afetado. Segundo ela, a bala que a atingiu foi disparada sem que ela ou qualquer manifestante tivesse provocado a polícia. – UOL S. Paulo

Mas o poder de polícia é agressivo e firme com gurizada que manifesta-se de forma ousada e forte contra os abusos e governantes, mas inoperante para defender a população, as pessoas de bem, das chacinas, os latrocínios que empesteiam as nossas comunidades, porquê, é mais fácil espancar em alguém que enfrenta o status quo do que o marginal aparelhado pelo crime?

Segundo relato da repórter do UOL, Janaina Garcia, a Polícia atirou indiscriminadamente, contra manifestantes, transeuntes e jornalista a trabalho. "Não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque".

O jornalista Elio Gaspari, da Folha de S.Paulo, disse que os distúrbios começaram pela ação da polícia, mais precisamente por um grupo de uns 20 homens da Tropa de Choque, que chegaram com esse propósito.
O Brasil está vivendo um momento único, como não acontecia há décadas. Para nossa geração isso é um sinal de que estamos acordando politicamente, estamos voltando às ruas para exigir nossos direitos.



A imprensa e a polícia tentam nos classificar como vândalos, mas não é verdade. É uma desculpa para usar uma força policial violenta e brutal. A grande maioria é contra a violência, só querem um país livre para exercer a cidadania.

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